É o sensor de combustível que envia à central eletrônica do motor (ECU) o processo de identificação percentual dos combustíveis de forma indireta, mostrando o quanto de cada substância há no tanque sempre que ele é abastecido.
Ao receber essa informação, a ECU começa o processo de identificação do tipo de combustível presente no tanque através da medição do resultado dos gases de escapamento.
A sonda lambda é a principal encarregada dessa análise, a qual fica instalada antes do catalisador, no seu sistema de escapamento.
Com os gases resultantes da combustão, pode-se identificar o combustível usado e qual é o percentual de mistura entre gasolina e etanol. Contudo, há veículos que possuem um sistema de medição direta para identificar o percentual de etanol.
Em tais casos, usa-se um sensor instalado na linha por onde passa o combustível, o qual dispensa as informações do sensor de nível do tanque.
Diferença entre gasolina e álcool
A principal diferença entre o álcool e a gasolina é a sua origem, pois a gasolina vem do petróleo e o álcool é de origem vegetal, vindo de recursos renováveis, como a cana-de-açúcar.
A diferença energética entre os dois é muito diferente, mesmo sendo ambos eficientes como combustível. De maneira geral, o álcool possui um rendimento energético inferior à gasolina, o que gera um grande impacto no seu abastecimento, ou seja, um gasto a mais.
Isso varia de acordo com o preço do litro do combustível, já que, dependendo do preço, o etanol pode sim compensar.
Veículos flex operam com a mistura de etanol e gasolina tranquilamente, com a proporção ficando à critério do consumidor, sem danos ao motor.
Fazer a adição da gasolina ao álcool é uma opção para reduzir o valor de abastecimento, assim como elevar a octanagem, que é a propriedade da gasolina de resistir à compressão sem entrar em auto ignição do veículo.