O mercado brasileiro nacional de veículos antigos movimentou R$ 32,6 bilhões somente em 2019.
De acordo com a Fédération Internationale des Véhicules Anciens (FIVA), entidade da qual a Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) é a representante oficial no país, ao instituto de pesquisa britânico JDA Research.
Seu estudo tem como objetivo levantar dados estatísticos e de mercado do segmento de veículos antigos pelo mundo, o qual abrangeu o Brasil de forma totalmente inédita.
Quais são os gastos desse mercado?
Desses R$ 32,6 bilhões, R$ 16,1 bi foram em gastos diretos (incluem serviços, seguros, manutenção, restauração, armazenamento, combustível, etc.), R$ 12,3 bi em compra e venda de veículos históricos; R$ 3,5 bi em eventos de veículos históricos (incluem hotelaria, alimentação e inscrições/entradas); e R$ 768 mi em gastos indiretos (incluem mensalidades de clubes, revistas especializadas, souvenirs, etc.)
Quanto cada colecionador desembolsa?
Em média, cada colecionador gasta:
- R$ 13.400 por ano na restauração, manutenção e operação;
- R$ 2.900 na participação em eventos de veículos históricos;
- R$ 640 em outros itens relacionados ao seu interesse em veículos históricos, como mensalidades de clubes, revistas especializadas, souvenirs;
- R$ 10.250 na aquisição de veículos.
Somando, são R$ 27.200 por proprietário, por ano.
Em média, os carros clássicos (86% da frota de antigos), custam R$ 129 mil. Quanto às motocicletas (4%), seu valor médio é de R$ 34 mil.
Ainda de acordo com ele, existem 1,2 milhão de colecionadores no país, com uma média de 2,7 veículos históricos por proprietário.
Os dados se baseiam em 1.097 pesquisas com proprietários e entusiastas e em 3.080 avaliações dos veículos históricos.
Ele foi conduzido de maneira online entre agosto e novembro de 2020 com a assistência de organizações membros da FIVA.