A indústria de lubrificantes está com o grande desafio de normalizar suas emissões veiculares cada vez mais severas, pois o foco do mundo agora é a eletrificação.
Entretanto, a maior parte dos veículos brasileiros possuem motores à combustão, que obrigatoriamente precisam emitir menos poluentes e consumir menos combustível.
Para que isso seja possível, é necessário manusear a viscosidade dos lubrificantes, pois o grau de viscosidade à alta temperatura indica a capacidade de um óleo de proteger e fluir velozmente nas folgas de um motor. Agora, ele é imprescindível nessa luta por mais eficiência.
A leveza dos óleo lubrificantes
Óleos leves são o caminho principal para atender as demandas ambientais. Entretanto, diminuir a viscosidade melhora sua eficiência, pois é necessário que o motor seja protegido, se não a eficiência vai por água abaixo.
A densidade menor é atingida de várias maneiras com diversas tecnologias. O uso de óleos nobres (provenientes de gás natural e biocombustíveis) e aditivos ( com químicos que atuam na molécula do lubrificante)avançados auxiliam na formulação de lubrificantes mais eficientes.
Nesse meio, os produtos sintéticos são os mais eficientes, logo, os óleos minerais ou semissintéticos tendem a cair em desuso nos motores a combustão.
Já há muitos veículos no Brasil que utilizam graus de viscosidade 0W-20, como o 1.0 do Chevrolet Onix. Todo mundo está buscando a viscosidade baixa, sendo preciso de tecnologias que garantam que o motor esteja de fato protegido em altas temperaturas e outras condições mais severas.
Quanto menos viscoso for o produto, mais facilmente ele chega às partes mais extremas do motor, especialmente nas situações severas de partida a frio.
Contudo, uma viscosidade maior que a indicada também pode sobrecarregar o motor, pois o óleo irá demorar mais a chegar a todas as partes do conjunto e o filme protetor pode ser ineficiente.