História do carburador

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História do carburador

Antes da injeção eletrônica se popularizar, havia poucos métodos para fazer o controle da entrada de ar e combustível nos motores do Ciclo Otto. Por causa da sua confiabilidade, facilidade de produção, manutenção e instalação, o carburador foi o sistema escolhido por todos os fabricantes.

A Invenção e reinvenção do Carburador

Inventado em 1883, o carburador foi inventado pelos cientistas húngaros Donát Bánki e János Csonka, sendo usado pela primeira vez em 1896 na Inglaterra e, nos Estados Unidos, as primeiras fábricas de carburadores surgiram em 1900.

Nessa época, o carburador era um tubo ligado a um pequeno reservatório de combustível com uma borboleta para regular a passagem do ar, o qual arrastava o combustível da cuba para dentro do motor. E, ao longo do tempo, ele sofreu uma série de alterações.

O carburador foi utilizado nos automóveis do Brasil até 1990, quando a Kombi passou a usar, em 1997, a injeção eletrônica. Seu modelo mais usado é o de corpo duplo progressivo.

Quanto ao seu funcionamento, o carburador é que faz a relação estequiométrica ideal, de maneira mecânica, em qualquer exigência de aceleração e condição atmosférica. Quando o motor está funcionando, o ar é inspirado por cilindros, passando pelo corpo do carburador onde há estreitas passagens de ar com o objetivo de aumentar a velocidade que vai para os cilindros, com o arrasto carregando o combustível para ser queimado.

No seu segundo estágio, o carburador entra em médias e altas rotações para atender as exigências do motor. O seu acionamento é a vácuo ou mecânico, simultâneo ou progressivo, com quase todas funções do primeiro estágio. 

O carburador eletrônico foi utilizado até o final de 1995 com o Fiat Uno Mille, sendo substituído pela injeção eletrônica quando passou a não atingir os novos limites de emissões.

De maneira geral, o carburador foi essencial para o desenvolvimento dos automóveis, sendo um marco da história automobilística mundial. Contudo, com a evolução da tecnologia e as novas e as exigências ambientais, não havia como sua utilização continuar exceto por alguns modelos de motocicletas, que também serão substituídos em breve.

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