De acordo com um estudo que fez uma análise dos dados de 2,4 milhões de acidentes realizados pelo Partnership for Analytics Research in Traffic Safety (PARTS), a implementação obrigatória dos dois itens de colisões frontais, frenagem de emergência e alerta de saída de faixa, podem reduzir acidentes em 50%.
No ano passado, a adição do item de alerta de saída de faixa em veículos novos cresceu 122%.
Como os números são extremamente animadores, as medidas podem ser adotadas pelo Contran, tornando o trânsito no país muito mais seguro.
Se as novas regras começarem a valer, elas poderão ser aplicadas em duas fases: a de novos projetos de carro, valendo para 2026, e, para 2029, veículos comerciais leves, de transporte de passageiros e de carga já deverão vir equipados com os sistemas de segurança.
O uso não será exigido para réplicas, buggys, veículos artesanais, de transporte coletivo urbano, de uso bélico e salvamento tenham esses itens.
O gerente de Engenharia da Bosch, Leimar Mafort, explicou sobre a importância da frenagem de emergência:
“No Brasil, os testes regulamentados serão feitos entre 10 km/h a 60 km/h”, disse. “O requisito é que até os 40 km/h o carro não poderá bater. A 60 km/h a velocidade de impacto terá que cair para 35 km/h. O objetivo é evitar colisões em algumas situações e diminuir a gravidade em outras”.
Quanto ao assistente de permanência, os carros deverão emitir alertas sonoros e/ou visuais e será obrigatório quando o veículo estiver acima dos 65 km/h.
Contudo, tais medidas ainda estão em fase de estudos e não existe previsão de quando ele será concluído.