As embalagens dos produtos que consumimos contém várias informações importantes que muitas vezes não sabemos como interpretar. A embalagem do seu óleo lubrificante não é diferente, portanto, há muitos pontos relevantes sobre esse óleo que possa ser muito importante para você.

As informações da embalagem do seu óleo lubrificante são essenciais para que você possa escolher o melhor óleo para o seu veículo. Algo que vai te evitar muitos problemas quanto ao seu veículo, e suas vantagens para você.

Aqui vamos falar sobre algumas informações técnicas que vão te dar muito suporte na hora de escolher o melhor óleo para o seu veículo. Boa leitura!

A embalagem do seu óleo lubrificante

Todas as suas siglas que aparecem na embalagem de óleo lubrificante têm características específicas do produto.

Apesar de exigir o manual do proprietário que tem as informações para todos os tipos de veículos, as suas informações são muito extensas, impossíveis de se decorar. Portanto, o melhor meio é que você entenda as informações da embalagem, ao invés de decorar.

Natureza do produto

A informação sobre a natureza do produto vem normalmente abaixo da nomenclatura criar pelo fabricante. Existem três tipos de natureza para o seu óleo: Sintética, semissintética e mineral.

Entender cada tipo te ajudar a escolher o melhor para o desempenho que você quer no seu veículo.

Sintéticos

O óleo sintético é uma mistura de aditivos e sintéticos, e possui um alto grau de pureza, e, consequentemente, um desempenho superior aos semissintéticos e minerais.

Os óleos sintéticos ajudam muito na redução do consumo de combustível e do próprio óleo; um dos motivos disso é que ele é muito resistente a oxidação, ou seja, seu envelhecimento.

Quanto ao desempenho, ele auxilia muito porque ele ajuda o veículo a dar partidas rápidas, mesmo que esteja a baixas temperaturas.

Como se pôde notar, os óleos lubrificantes sintéticos são os mais avançados do mercado.

Mineral

O óleo mineral é feito de uma mistura de óleos básicos minerais, obtidos pelo processo convencional de destilação de petróleo e aditivos.

Esse óleo é o mais comum do mercado, e possui maior necessidade de ser trocado, sendo também o mais barato.

Semissintéticos

Os lubrificantes semissintéticos são feitos a partir de uma base semissintética e aditivos. Sua base é de óleos básicos e sintéticos. Ele é superior ao óleo básico, mas é inferior ao sintético.

Grau SAE

Um lubrificante é classificado pela SAE (Society of Automotive Engineers) de acordo com a sua viscosidade.

Existem dois grupos de classificações: Os monoviscosos (o SAE apresenta apenas um número, como por exemplo “30” ou “10W”) e os multiviscosos (representados por dois números, por exemplo, “10W-30”).

Segunda a classificação, os multiviscosos são os mais usados hoje em dia, por causa da sua viscosidade que se adapta a diferentes temperaturas.

O número 5W indica viscosidade em baixa temperatura, que é algo crítico para o motor dar a partida.  Quando mais baixo o número, maior será a sua fluidez, o que protegerá o motor. Essa qualidade faz com que o motor tenha uma melhor circulação de óleo.

Aplicação do produto

A aplicação do produto na embalagem mostra qual é o tipo de óleo mais recomendado, trazendo um melhor aproveitamento para a sua compra.

Classificação API

A classificação API (American Petroleum Institute) mostra o desempenho mínimo para óleos de motores automotivos. Essa classificação está aumentando cada vez mais devido porque ela está relacionada ao consumo de combustível e redução da poluição.

Portanto, os produtores tem de se esforçar para fazer óleos e produtos mais modernos, que atendam as especificações de mercado.

Essa classificação divide os óleos em duas categorias, que dependem do tipo de motor para o qual foram projetados.

A letra S indica que o óleo foi desenvolvido para carros Flex ou movidos a gasolina. Enquanto que a sigla API C indica que eles foram feitos para motores a diesel. A sigla API S possui outra letra que a segue, que indica o nível de desempenho que o óleo atende.

A letra A é a faixa inicial dessa contagem. Quanto mais longe estiver dessa letra, melhor é o Óleo. Por exemplo, um óleo API SN é superior a um API SL.

Classificação ACEA

A classificação ACEA estabelece também critérios mínimos de desempenho dos Óleos de motor dos Estados Unidos. Ela é responsável por desenvolver especificações para toda a Europa.

Ela considera 3 diferentes blocos de especificações:

• Os destinados a veículos pesados movidos a diesel, identificada pela letra “Ex” onde x é um número (ex: ACEA E7);
• Veículos leves movidos a diesel e gasolina identificada pela sigla “Ax/Bx” (ex: ACEA A3/B4);
• Veículos leves movidos a diesel com sistema de pós tratamento de gases da exaustão com filtro de partículas, identificada pela sigla “Cx” (ex: ACEA C2).

Certificação ILSAC

A certificação ILSAC é concedida pelo Comitê Internacional de Padronização e Aprovação de Lubrificantes (International Lubricant Standardization and Approval Committee). Ela é uma entidade conjunta de fabricantes de veículos automotores dos EUA e Japão, a qual cria e estabelece níveis mínimos de desempenho para os lubrificantes para motores.

A classificação ILSAC GF-5 tem correlação direta com a classificação API SN (Resource Conserving), quando se trata de desempenho.

Se um produto atende aos requerimentos GF-5, ele supera a classificação API SN nos quesitos de economia de combustível e emissões de gases poluentes.

Especificações de montadoras

As embalagens também possuem especificações das montadoras, que na maior parte das vezes são mais severas que as especificações da API, ILSAC ou ACEA.

Conclusão

Em conclusão, imos que existem diversas classificações para óleos, que devem ter os mais diferentes critérios de qualidade. Portanto, é essencial que olhe com muito cuidado os números para fazer a melhor escolha para o veículo.

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