A busca por meios mais sustentáveis é uma grande preocupação do mundo atualmente, logo, o mundo está em busca de soluções para atender tal demanda.
Os carros elétricos são alternativas consideradas muito sustentáveis, contudo, não são exatamente definitivas, já que há questões como descarte das baterias e danos à camada de ozônio demonstram que há muito o que se discutir.
E aqui entra o etanol, uma alternativa sustentável bem conhecida nas terras tupiniquins.
Por que a Europa abraçou o elétrico?
O etanol, incrivelmente, possui uma pegada de carbono menor que a do carro elétrico a bateria em qualquer circunstância, mesmo nos países com matizes sustentáveis. Contudo, ele ainda emite gases poluentes, mesmo sendo em quantidade menor do que em modelos a gasolina e a diesel.
Quanto à eletrificação, ela é a resposta para o transporte coletivo urbano, especialmente em ônibus, que emitem uma grande quantidade de gases nocivos nos grandes centros.
Além disso, a eletrificação também resolve o problema de dependência que o continente possui do combustível fóssil, o petróleo, que vem em grande parte dos países do Oriente Médio.
Outro motivo para a Europa investir nos elétricos é o fato de que o Velho Continente não possui áreas para cultivar as matérias primas do etanol e biodiesel, por exemplo. Logo, investir no biocombustível é depender novamente de matéria-prima importada.
América, elétricos e etanol
Uma situação diferente dos Estados Unidos e Brasil, que são países que têm a capacidade de produzir Etanol.
Mesmo que os EUA sejam o segundo maior produtor de carros elétricos do mundo, os americanos estão abandonando seus carros elétricos e voltando aos modelos à combustão.
Um dos motivos é a demora que acontece no processo de recarga de baterias. Um carro à combustão leva somente três minutos para encher um tanque em média, enquanto uma recarga rápida leva no mínimo 30 minutos, demorando mais em tomadas caseiras.
No Brasil, o carro elétrico ainda é muito caro, necessitando de subsídios do governo para que possa ser adquirido, os quais ainda não estão no horizonte.
Ainda há também poucas redes de recargas, e os carros elétricos não podem depender somente de tomadas caseiras. É essencial ter estações rápidas (DC), a partir de 50 kW, especialmente em estradas.
Esse cenário só afasta a realidade dos elétricos no Brasil, já que o Etanol parece ser uma opção mais viável no momento.