A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), falou pela primeira vez sobre a sua nova metodologia da autonomia de veículos elétricos e híbridos no Brasil.
Segundo a associação, a nova metodologia será baseada nas instruções do Inmetro, a qual deve ser seguida por todas as montadoras. Ela prevê que haja uma redução da autonomia de até 30% sobre os resultados colhidos em laboratório. Portanto, se um híbrido alcança 100 quilômetros de autonomia nos testes de laboratório, a informação oficial deste veículo quanto à autonomia será de 70 quilômetros.
A necessidade desse “pênalti” de 30% ainda é desconhecido por muitos profissionais dentro das montadoras, dos concessionários e nas associações de classe do setor automotivo.
Ele também explica a redução da autonomia de vários modelos, como o Volvo XC40 Single Motor, que caiu de 420 km para 231 km.
A justificativa para a redução é que, como a tecnologia dos carros elétricos ainda é nova, os motoristas ainda não sabem usar perfeitamente o sistema de regeneração, logo freiam ou aceleram excessivamente, obtendo uma autonomia mais baixa do que a informada.
Então, no geral, a autonomia será a mínima possível, e não a máxima.