O controle eletrônico de estabilidade (ESC) é um sistema de segurança ativo que pode ser instalado em carros, ônibus, ônibus e caminhões.
É uma extensão da tecnologia de freio antibloqueio, que possui sensores de velocidade e frenagem independente para cada roda.
Tem como objetivo estabilizar o veículo e evitar derrapagens em todas as condições e situações de direção, dentro dos limites físicos. Ele faz isso identificando uma situação de direção crítica e aplicando pressão de freio específica em uma ou mais rodas, conforme necessário. Se necessário, o torque do motor também é ajustado automaticamente.
Qual é o problema de segurança rodoviária que o ESC aborda?
ESC aborda o problema de derrapagem e colisões devido à perda de controle de veículos, especialmente em estradas molhadas, congeladas ou em capotamentos.
Quão eficaz?
Estudos de avaliação mostraram que a instalação do ESC em carros pode levar a reduções substanciais em colisões, mortes e ferimentos graves. Um estudo sueco em 2003 mostrou que os carros equipados com ESC tinham 22% menos probabilidade de se envolver em colisões do que aqueles sem. Houve 32% e 38% menos acidentes em condições de chuva e neve, respectivamente.
No Japão, um estudo mostrou que a estabilidade eletrônica reduziu o envolvimento em colisões em 30-35%. Na Alemanha, um estudo indicou uma redução semelhante, enquanto outro mostrou uma redução nos acidentes com ‘perda de controle’ de 21% para 12%.
Pesquisas do Reino Unido indicam que equipar um veículo com ESC reduz o risco de se envolver em um acidente fatal em 25%. A pesquisa também mostra uma eficácia particularmente alta para reduzir acidentes graves envolvendo outras situações de perda de controle, como derrapagem (33%) e capotamento (59%).
Pesquisa do Instituto de Seguros dos Estados Unidos para Segurança Rodoviária (2006) descobriu que ESC levou a uma taxa de redução de 32% do risco de acidentes fatais de vários veículos e uma redução do risco de acidentes de um único veículo em mais de 40% (dos fatais: 56 %).
Estima-se que equipar todos os veículos com um sistema ESC poderia salvar mais de 500 mortes e 2.500 feridos graves por ano somente na União Europeia (FIA Foundation, 2007).
Qual o custo-benefício?
Um estudo norueguês para a análise de custos considerou dois cenários para a adaptação ESC.
A primeira era que o ESC continua a ser instalado gradualmente na frota de veículos, mas não é obrigatório.
A relação custo-benefício neste cenário foi estimada em 4. O segundo cenário foi adaptado ao ESC em todos os carros de qualquer idade, produzindo uma relação custo-benefício de cerca de 0,4.
Quem usa ESC agora?
O ESC está no mercado desde 1995 e é um equipamento padrão em muitos carros das classes média e alta de preço, mas ainda não em carros menores.
A classificação de instalação do país é publicada pela EuroNCAP, que promove sua instalação como um importante dispositivo de segurança.
A Suécia tem se destacado na promoção nacional do ESC e em 2006 mais de 90% dos carros novos vendidos na Suécia foram equipados com controle eletrônico de estabilidade.
Próximas etapas para implementação?
Um grupo internacional de especialistas foi criado para chegar a um acordo sobre uma especificação técnica harmonizada e um método de teste para um Regulamento Técnico Global (GTR) sobre sistemas ESC destinados a carros e vans leves.
Em novembro de 2007, as Nações Unidas anunciaram que exigiriam que caminhões e veículos pesados fossem equipados com Controle Eletrônico de Estabilidade (ESC) antiderrapante a partir de 2010, como resultado de um novo acordo firmado em Genebra.
O novo regulamento elaborado pela Comissão Econômica das Nações Unidas para a Europa (UNECE) promove a harmonização das normas em todo o mundo. Requisitos semelhantes para automóveis de passageiros devem ser acordados no próximo ano.
O Programa de Avaliação de Novos Carros da Australásia anunciou que apenas os veículos com ESC receberão cinco estrelas a partir de 2008.
Nos EUA, a legislação foi aprovada em 2007 tornando o equipamento padrão obrigatório da ESC para todos os carros de passageiros, veículos polivalentes, caminhões e ônibus com classificação bruta de veículos de 4.536 kg ou menos a partir do ano modelo de 2012.